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Os Morcegos Podem Morder Humanos? A Verdade Que Seu Médico Quer Que Você Saiba

Os Morcegos Podem Morder Humanos? Descubra a Verdade Aqui! Saiba se os morcegos podem morder ou arranhar seres humanos e descubra os dados recentes sobre os encontros entre humanos e morcegos no Brasil.

Os Morcegos Podem Morder Humanos

Os morcegos podem morder humanos? Esta é uma pergunta que gera muita ansiedade, especialmente porque estes animais são frequentemente retratados como criaturas perigosas em filmes de terror. Na verdade, é muito raro um ser humano ser mordido ou arranhado por morcegos em condições naturais.

No entanto, precisamos estar atentos porque, embora raros, os incidentes podem ser sérios. Em 2024, Belo Horizonte registrou 11 casos de morcegos contaminados com o vírus da raiva, uma doença com letalidade de quase 100% quando não tratada. Além disso, das mais de 167 espécies de morcegos encontradas no Brasil, cada uma possui hábitos alimentares distintos, sendo que a maioria se alimenta de insetos, frutas e néctar.

Neste artigo, vamos explorar a verdade sobre as mordidas de morcegos, seus riscos reais para a saúde humana e, mais importante, como nos proteger adequadamente. Também discutiremos o papel fundamental destes animais no equilíbrio do nosso ecossistema e as medidas de prevenção recomendadas pelos profissionais de saúde.

A Realidade Sobre Mordidas de Morcegos em Humanos

 

Nos últimos anos, o Brasil registrou um aumento significativo nos encontros entre humanos e morcegos. Em São Paulo, por exemplo, os acidentes com morcegos aumentaram 101,8%, saltando de 107 casos em 2018 para 216 em 2019.

Frequência de ataques no Brasil

 

O Paraná apresentou um crescimento alarmante nos acidentes envolvendo morcegos, com um aumento de 96% em cinco anos. Em 2019, foram registrados 441 casos no estado. Além disso, 41,6% das agressões por morcegos ocorrem entre dezembro e março, com picos em janeiro e fevereiro.

Tipos de mordidas e níveis de gravidade

 

As mordidas de morcegos apresentam características distintas, principalmente nas extremidades do corpo:

  • Pés e mãos
  • Cabeça
  • Áreas expostas durante o sono

Entretanto, é importante ressaltar que nem todos os morcegos são agressivos. Na verdade, ataques naturais são extremamente raros, ocorrendo principalmente quando os animais se sentem ameaçados ou quando há invasão de seu habitat.

Fatores que influenciam ataques

 

Diversos elementos ambientais e comportamentais contribuem para o aumento dos encontros entre morcegos e humanos. A seca e o desmatamento são fatores cruciais que provocam mudanças no comportamento destes animais. Consequentemente, estas alterações ambientais podem forçar os morcegos a se aproximarem de áreas urbanas.

A luminosidade lunar também influencia significativamente o comportamento dos morcegos. Os dias após a lua nova são os mais propícios para atividade destes animais. Ademais, a presença de casarões abandonados em áreas urbanas serve como abrigo para colônias, aumentando o risco de encontros.

Em Salvador, por exemplo, um único bairro registrou 11 pessoas mordidas por morcegos hematófagos, evidenciando como fatores urbanos podem concentrar estes incidentes. No ambiente rural, as mudanças na topografia e cobertura do solo também afetam significativamente os padrões de ataques.

Riscos e Consequências Médicas

 

Primeiramente, é fundamental compreender que a raiva é uma doença infecciosa viral aguda que ataca o sistema nervoso central, com uma taxa de letalidade próxima a 100%. A transmissão do vírus acontece através da saliva de animais infectados, não apenas por mordidas, mas também por arranhões ou lambidas em feridas abertas.

Transmissão do vírus da raiva

 

O vírus da raiva, pertencente ao gênero Lyssavirus, se move pelo corpo a uma velocidade de aproximadamente 100 mm por dia, através dos nervos até atingir o cérebro. Nos morcegos, a eliminação do vírus pela saliva ocorre de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos. Além disso, estes animais podem carregar o vírus por longos períodos sem apresentar sintomas aparentes.

Outras doenças relacionadas

 

Além da raiva, a histoplasmose representa outro risco significativo. Esta doença é causada pelo fungo Histoplasma capsulatum, presente nas fezes dos morcegos. Os sintomas podem aparecer entre 3 e 17 dias após a exposição e incluem:

  • Febre e calafrios
  • Dificuldade respiratória
  • Dor no peito
  • Tosse seca

Tempo crítico para buscar atendimento

 

O período de incubação da raiva em humanos é variável, geralmente entre 30 e 50 dias, podendo se estender de 10 dias até mais de um ano. Portanto, o atendimento médico imediato é crucial após qualquer contato suspeito com morcegos.

Os primeiros sintomas da raiva incluem mal-estar geral, febre baixa, anorexia, cefaleia e irritabilidade. Com a progressão da doença, manifestam-se sintomas mais graves como ansiedade crescente, espasmos musculares e convulsões. Em casos mais avançados, o paciente pode desenvolver hidrofobia, caracterizada por espasmos ao tentar ingerir líquidos.

O tratamento pós-exposição deve começar o mais rapidamente possível e inclui a limpeza imediata do ferimento com água corrente e sabão, seguida da aplicação do soro antirrábico e da vacina. Este protocolo reduz significativamente o risco de desenvolvimento da doença.

Protocolo Médico em Caso de Mordidas

 

Em caso de mordida de morcego, a rapidez no atendimento médico é fundamental para o sucesso do tratamento. Primeiramente, vamos entender o protocolo completo de atendimento, desde os primeiros socorros até o acompanhamento médico.

Primeiros socorros imediatos

 

A primeira ação crucial é lavar abundantemente o local da mordida com água corrente e sabão. Este procedimento simples, porém vital, deve ser realizado imediatamente após o incidente, independentemente do tempo que tenha passado. Além disso, é necessário aplicar um produto antisséptico específico, como polivinilpirrolidona-iodo, povidine, digluconato de clorexidina ou álcool-iodado.

Tratamento hospitalar necessário

 

No ambiente hospitalar, o médico ou enfermeiro realizará uma avaliação completa para determinar o esquema de profilaxia adequado. O tratamento pode incluir:

  • Avaliação detalhada do ferimento
  • Aplicação de soro antirrábico
  • Início do esquema de vacinação
  • Monitoramento de sinais vitais

Em casos confirmados de exposição ao vírus, o paciente permanecerá internado sob sedação, com monitoramento constante das funções vitais e metabólicas através de exames de rotina.

Acompanhamento pós-exposição

 

O acompanhamento após o início do tratamento é igualmente importante. Durante este período, o paciente deve manter contato regular com a unidade de saúde. Consequentemente, as consultas subsequentes focam em cuidados gerais, conforme orientação do profissional de saúde.

Um aspecto crucial do protocolo é a observação do animal, quando possível, por um período de 10 dias. Portanto, caso o morcego apresente alterações comportamentais, desapareça ou morra durante este período, o serviço de saúde deve ser informado imediatamente.

É importante ressaltar que serviços médicos particulares não realizam o tratamento ou a vacinação preventiva contra raiva humana. Assim sendo, o atendimento deve ser procurado em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da região.

A alta hospitalar somente acontecerá após a confirmação da eliminação total do vírus do organismo. Durante todo o processo, a equipe médica realizará uma anamnese completa, utilizando a Ficha de Atendimento Antirrábico Humano para garantir o acompanhamento adequado do caso.

Espécies de Morcegos e Seus Comportamentos

 

O Brasil abriga uma extraordinária diversidade de morcegos, com 178 espécies catalogadas. Cada uma dessas espécies possui características únicas e comportamentos distintos que influenciam diretamente sua interação com humanos.

Morcegos hematófagos vs. não-hematófagos

 

Das centenas de espécies brasileiras, apenas três são hematófagas:

  • Morcego-vampiro-comum (Desmodus rotundus)
  • Morcego-vampiro-de-asas-brancas (Diaemus youngi)
  • Morcego-vampiro-de-pernas-peludas (Diphylla ecaudata)

As demais espécies apresentam hábitos alimentares diversos, sendo que 70% são insetívoras. Além disso, existem espécies que se alimentam de frutos, néctar, pólen e até mesmo peixes. Os morcegos hematófagos possuem características físicas distintivas, como crânio mais achatado e dentes incisivos maiores.

Padrões de comportamento territorial

 

Os morcegos desenvolvem estruturas sociais complexas em suas colônias, que podem abrigar até 2.000 indivíduos. No entanto, o mais comum são grupos de aproximadamente 100 morcegos. Consequentemente, estabelecem vínculos sociais fortes, reconhecendo-se mutuamente pela voz e pelo cheiro.

Em ambientes urbanos, estes animais adaptaram seus comportamentos territoriais. Assim sendo, utilizam diferentes espaços como abrigo, incluindo cumeeiras, forros de edificações e dutos de ventilação. Durante o forrageamento, podem demonstrar comportamento territorial agressivo, especialmente quando outros morcegos invadem sua área de alimentação.

Sinais de agressividade

 

Os morcegos geralmente não são agressivos com humanos, porém podem apresentar mudanças comportamentais significativas quando infectados pelo vírus da raiva. Portanto, é crucial reconhecer os sinais de alerta:

  • Atividade durante o dia
  • Dificuldade para engolir
  • Salivação abundante
  • Mudanças nos hábitos alimentares
  • Paralisia das patas traseiras

Em seu habitat natural, os morcegos tendem a evitar o contato humano, escondendo-se quando percebem nossa presença. No entanto, quando perturbados ou manipulados inadequadamente, podem morder como mecanismo de defesa. Os morcegos hematófagos, especificamente, são extremamente ágeis no solo e utilizam sensores térmicos no nariz para localizar vasos sanguíneos próximos à pele.

Saiba mais informações sobre o tema:

Onde o morcego pega raiva? Entendendo a transmissão da raiva em morcegos

Quais os sintomas da mordida de um morcego? 05 sintomas [dor, inchaço, sangramento, coceira, febre e muito mais]

Quando o morcego morde sangra? A verdade sobre as mordidas de morcego e o sangramento

O que acontece se uma pessoa for mordida por um morcego? Riscos e tratamento explicados

Como saber se fui mordido por um morcego? 04 Sinais e sintomas

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Prevenção e Segurança

 

A prevenção contra acidentes com morcegos começa com o conhecimento adequado sobre estes animais. Durante o verão, período de reprodução dos morcegos, a entrada acidental destes animais em residências torna-se mais frequente.

Medidas preventivas em áreas urbanas

 

Para proteger residências urbanas, algumas medidas essenciais devem ser implementadas. Primeiramente, é fundamental vedar todas as juntas de dilatação dos prédios, espaços entre telhas e paredes, além de qualquer abertura no telhado. Além disso, a instalação de telas milimétricas nas aberturas de lareiras e janelas oferece proteção adicional.

Em caso de encontrar um morcego dentro de casa, algumas precauções são cruciais:

  • Isolar o animal com um pano, balde ou caixa
  • Evitar qualquer contato direto
  • Manter crianças e animais domésticos afastados
  • Não tentar capturar ou manipular o animal

A limpeza adequada de áreas com presença de morcegos requer cuidados específicos. Portanto, ao remover fezes, utilize sempre luvas e máscara, umedecendo a área antes da limpeza para evitar a dispersão de partículas.

Proteção em ambientes rurais

 

No ambiente rural, a vacinação anual dos animais domésticos contra raiva permanece como medida preventiva principal. Consequentemente, mesmo animais idosos e aqueles sem acesso às ruas devem ser imunizados.

Para propriedades rurais, o monitoramento constante do rebanho é essencial. Assim sendo, produtores devem observar sinais característicos de ataques, como filetes de sangue escorridos no pescoço dos animais ou crina embaraçada. No entanto, é importante ressaltar que tentar eliminar morcegos é crime, com pena de um a três anos de reclusão.

Quando acionar autoridades sanitárias

 

O contato com autoridades sanitárias deve ser imediato em situações específicas:

Primeiramente, ao encontrar morcegos em comportamentos anormais, como voando durante o dia ou caídos no chão. Além disso, toda descoberta de abrigo de morcegos em área urbana ou rural deve ser comunicada às Unidades de Vigilância das Zoonoses.

Em casos de mordidas ou arranhões, o atendimento médico deve ser procurado imediatamente em uma unidade de saúde pública, visto que serviços particulares não realizam o tratamento antirrábico. Durante o período de observação de 10 dias após o incidente, qualquer alteração no comportamento do animal deve ser reportada.

A Vigilância Sanitária disponibiliza serviços especializados para orientação e manejo adequado destes animais. Em muitas cidades, existe um número específico para atendimento 24 horas relacionado a incidentes com morcegos. Portanto, manter estes contatos de emergência sempre acessíveis pode fazer diferença em situações críticas.

Conclusão

 

Morcegos raramente atacam humanos sem provocação, mas precisamos manter cautela e respeito por estes animais. Portanto, conhecer os protocolos de segurança e prevenção representa nossa melhor defesa contra possíveis incidentes.

A realidade sobre mordidas de morcegos exige um equilíbrio entre preocupação e compreensão. Assim, medidas preventivas como vedar aberturas em residências e manter a vacinação dos animais domésticos em dia reduzem significativamente os riscos de encontros indesejados.

Além disso, lembre-se que o atendimento médico imediato após qualquer contato suspeito pode salvar vidas. No entanto, também devemos reconhecer o papel vital destes animais em nosso ecossistema, controlando pragas e polinizando plantas.

Finalmente, nossa segurança depende do conhecimento adequado e do respeito mútuo. Mantenha sempre os contatos da vigilância sanitária à mão e siga as orientações de prevenção apresentadas neste guia. A convivência harmoniosa entre humanos e morcegos não apenas possível, mas necessária para manter o equilíbrio de nosso ambiente urbano e natural.

FAQs

 

1. O que devo fazer se for mordido por um morcego? Lave imediatamente o local da mordida com água corrente e sabão. Em seguida, procure atendimento médico em uma unidade de saúde pública o mais rápido possível para iniciar o protocolo de profilaxia antirrábica.

2. Quais são os riscos de uma mordida de morcego para a saúde humana? As principais preocupações são a transmissão da raiva, uma doença viral potencialmente fatal, e a histoplasmose, uma infecção fúngica. A raiva é transmitida pela saliva de animais infectados, enquanto a histoplasmose está associada à exposição às fezes de morcegos.

3. Todos os morcegos são perigosos para os humanos? Não, a maioria das espécies de morcegos não é agressiva e evita o contato com humanos. No Brasil, apenas três espécies são hematófagas (se alimentam de sangue). A maioria se alimenta de insetos, frutas ou néctar e desempenha um papel importante no ecossistema.

4. Como posso prevenir a entrada de morcegos em minha casa? Vede todas as aberturas em telhados, paredes e juntas de dilatação. Instale telas milimétricas em janelas e outras aberturas. Mantenha áreas externas bem iluminadas à noite, pois isso pode desencorajar a presença de morcegos.

5. Quando devo acionar as autoridades sanitárias em relação a morcegos? Contate as autoridades imediatamente se encontrar morcegos com comportamento anormal (voando durante o dia ou caídos no chão), descobrir um abrigo de morcegos em área urbana ou rural, ou se houver qualquer incidente envolvendo mordidas ou arranhões de morcegos.

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