Seja nosso parceiro e alcance uma audiência engajada e interessada em controle de pragas. Fortaleça sua marca!

Quais São os Tipos Mais Comuns de Cupins?

Aprenda sobre os tipos mais comuns de cupins e como identificá-los. Descubra métodos eficazes de controle. Clique para saber mais!

Quais São os Tipos Mais Comuns de Cupins

Você sabia que existem mais de 2.000 espécies de cupins no mundo, mas apenas algumas delas são conhecidas por causar danos significativos às estruturas humanas? Quais são os tipos mais comuns de cupins? Se você já se fez essa pergunta, está no lugar certo.

Neste blog post, vamos explorar os tipos mais comuns de cupins que você pode encontrar em sua casa ou jardim. Desde os cupins subterrâneos, que são mestres em se esconder debaixo da terra, até os cupins de madeira seca, que preferem se instalar diretamente na madeira, vamos desvendar os segredos desses pequenos, mas poderosos, destruidores de madeira.

Continue lendo para descobrir como identificar cada tipo e proteger sua casa desses invasores silenciosos.

O cupim de madeira é apenas um dos mais de 350 tipos de cupins encontrados no Brasil, parte de um exército silencioso que causa prejuízos estimados em bilhões de dólares anualmente em todo o mundo. Na verdade, esses pequenos insetos são surpreendentemente destrutivos – um grupo de cupins subterrâneos pode consumir cerca de 300 gramas de material celulósico por dia.

Quando falamos sobre tipos de cupins, precisamos entender suas diferenças para proteger nossas casas adequadamente. Além disso, cada espécie tem características distintas – o cupim de madeira seca, por exemplo, pode formar colônias com até 3.000 indivíduos que sobrevivem por 15 anos, enquanto o ciclo de vida do cupim de madeira comum varia de 24 a 90 dias. Entretanto, não podemos esquecer do cupim de concreto, uma variante do subterrâneo que representa uma ameaça séria para estruturas de alvenaria. Especialmente preocupante é o fato de que uma única rainha pode produzir mais de 30.000 ovos diariamente – transformando rapidamente uma pequena infestação em um grande problema.

Neste artigo, vamos explorar os diferentes tipos de cupim que ameaçam nossas construções, desde o cupim de madeira seca até o arborícola, e aprender como identificá-los e prevenir os danos que causam.

Cupim de Madeira Seca

 

Entre os tipos mais comuns de cupins no Brasil, o cupim de madeira seca (Cryptotermes brevis) destaca-se como uma das pragas urbanas mais destruidoras. Diferentemente de outras espécies, estes cupins não precisam de umidade ou contato com o solo para sobreviver, o que os torna particularmente perigosos para estruturas e móveis de madeira.

Características do cupim de madeira seca

 

Cryptotermes brevis, nome científico do cupim de madeira seca, apresenta características únicas que o distinguem de outras espécies. Seu corpo é cilíndrico e de coloração marrom-avermelhada, com tamanho aproximado de 3 a 4 mm de comprimento.

Assim como outros cupins, são insetos sociais que se organizam em colônias chamadas cupinzeiros. A estrutura social divide-se em diferentes castas: rainha, rei, ninfas, operários e soldados. Cada membro desempenha uma função específica para a sobrevivência do grupo:

  • rainha e o rei são responsáveis pela reprodução
  • Os operários alimentam-se da madeira e cuidam da colônia
  • Os soldados protegem o ninho contra ameaças externas

Uma característica marcante deste tipo de cupim é sua preferência por ambientes com pouca umidade para se desenvolver. Ao contrário do cupim subterrâneo, sua colônia fica instalada diretamente dentro do objeto infestado, geralmente em estruturas e móveis de madeira.

As colônias de cupim de madeira seca são relativamente pequenas quando comparadas a outras espécies, contendo de algumas centenas a poucos milhares de indivíduos. Apesar disso, não devem ser subestimadas, pois são capazes de causar danos significativos se não forem detectadas precocemente.

Outro aspecto importante é sua sensibilidade à luz, característica que influencia seu comportamento e hábitos. Ademais, sua dieta baseia-se principalmente na celulose encontrada em materiais vegetais mortos, vivos ou transformados.

Ciclo de vida do cupim de madeira seca

 

O ciclo de vida destes insetos começa com o acasalamento do rei e da rainha durante o período de revoada, que geralmente ocorre entre dezembro e março. Durante este fenômeno, os cupins alados (também chamados siriris ou aleluias em algumas regiões) deixam suas colônias originais em busca de parceiros para formar novos ninhos.

Após o acasalamento, os casais formados procuram falhas ou frestas nas madeiras para instalar sua colônia. A fêmea torna-se a rainha e inicia a postura dos ovos, que pode durar de 24 a 90 dias. Durante a gestação, seu abdômen aumenta significativamente de tamanho devido à quantidade de ovos.

Dos ovos nascem as ninfas, que posteriormente se dividem nas diferentes castas: operários, soldados e reprodutores. O desenvolvimento destes insetos caracteriza-se por uma metamorfose incompleta. Veja como se estrutura o ciclo temporal desta espécie:

  1. A rainha vive aproximadamente 30 anos e pode colocar até 60 mil ovos
  2. Os demais membros da colônia têm vida mais curta, de 1 a 2 anos
  3. A colônia demora cerca de 2 a 3 anos para se desenvolver completamente e alcançar centenas de membros
  4. A situação ideal para a oviposição ocorre durante o clima quente da primavera e do verão

É importante ressaltar que, apesar do desenvolvimento relativamente lento, uma vez estabelecida, a colônia pode causar danos progressivos e significativos às estruturas de madeira.

Como identificar o cupim de madeira seca

 

Identificar precocemente uma infestação é crucial para evitar prejuízos maiores. Por viverem dentro da própria madeira que consomem, estes cupins podem passar anos infestando um ambiente sem serem notados. No entanto, existem sinais característicos que podem indicar sua presença:

Um dos indícios mais comuns é o aparecimento de pequenas esferas de tamanhos regulares, que nada mais são do que as fezes dos cupins. Estes resíduos têm geralmente a mesma coloração da madeira que está sendo atacada e são eliminados através de pequenos orifícios. Estes grânulos fecais assemelham-se a um pó fino ou serragem, formando pequenos montes próximos às áreas infestadas.

Além disso, é comum encontrar asas descartadas próximas aos móveis ou portas atacadas, especialmente durante o período de acasalamento. Após a revoada, os cupins alados perdem suas asas, deixando-as espalhadas pelo ambiente.

Outro método eficaz para detectar a presença destes insetos é batendo na madeira suspeita. Se ela emitir um som oco, pode ser um indicativo de que os cupins já consumiram seu interior. Isto ocorre porque eles se alimentam do conteúdo interno da madeira, deixando apenas uma fina camada externa.

Ademais, pequenos furos ou orifícios na superfície da madeira são sinais claros de infestação ativa. Estes orifícios são usados pelos cupins para expelir seus excrementos e, em alguns casos, para a saída dos alados durante a revoada.

Por fim, danos semelhantes aos causados pela água, como madeira inchada ou deformada, também podem indicar a presença de cupins de madeira seca.

Danos causados pelo cupim de madeira seca

 

Os danos causados por esta espécie são extensos e geralmente percebidos apenas quando já estão em estágio avançado. Por viverem e se alimentarem dentro da própria madeira, estes insetos destroem as estruturas por dentro, deixando apenas uma fina superfície externa intacta e quebradiça.

Suas colônias focam seus danos na madeira presente em móveis e estruturas. Apesar de seus danos serem mais localizados que os de outras espécies, podem ser igualmente destrutivos. Entre os itens mais comumente atacados estão:

  • Móveis e armários embutidos
  • Batentes de portas e janelas, especialmente os que ficam fixos em contato com a parede
  • Rodapés e forros de madeira
  • Vigas de sustentação de telhados
  • Pisos e estruturas de madeira

Um dos maiores perigos relacionados a estes cupins é que, quando os danos finalmente se tornam aparentes, muitas vezes a peça já está completamente comprometida, necessitando substituição. Por exemplo, vigas de sustentação de telhados podem ficar quase totalmente ocas e colapsar, ocasionando o desabamento do telhado.

Ademais, além dos prejuízos materiais diretos, a infestação por cupins de madeira seca pode afetar a saúde das pessoas, aumentando transtornos alérgicos e respiratórios em indivíduos sensíveis.

O perigo destes insetos é que, embora suas colônias sejam relativamente pequenas, vários casais podem infestar simultaneamente o mesmo móvel ou estrutura, multiplicando os danos. Em madeiras submetidas a infestações por tempo prolongado, restará apenas uma fina superfície externa e algumas divisórias internas, separando câmaras espaçosas criadas pelos cupins.

É importante lembrar também que estes cupins podem migrar com facilidade para outras peças de madeira, espalhando-se pela casa ou estabelecimento. Além disso, há o risco de trazer móveis antigos infestados para dentro de casa, introduzindo inadvertidamente uma colônia de cupins no ambiente.

Portanto, a identificação precoce e o tratamento adequado são essenciais para evitar danos estruturais significativos e os consequentes prejuízos financeiros causados por esta espécie particularmente destrutiva.

Cupim Subterrâneo

 

Considerado a espécie mais agressiva e destruidora entre todos os tipos de cupins, o cupim subterrâneo (Coptotermes gestroi) representa uma séria ameaça para edificações em todo o Brasil. Esta praga urbana causa prejuízos milionários anualmente, atacando silenciosamente estruturas e comprometendo a integridade de construções inteiras.

Habitat do cupim subterrâneo

 

Como seu nome sugere, o cupim subterrâneo, também conhecido como cupim de solo, constrói suas colônias principalmente no subsolo. Estas colônias são estruturas complexas, geralmente localizadas em solos úmidos, onde estes insetos desenvolvem extensos sistemas de túneis e galerias. Diferentemente do cupim de madeira seca, esta espécie necessita de umidade para sobreviver e prosperar.

Entretanto, estes cupins não se limitam apenas ao solo. Em ambientes urbanos, também podem estabelecer seus ninhos em:

  • Vãos entre lajes
  • Paredes duplas
  • Caixões perdidos em edifícios
  • Shafts
  • Poços de elevadores
  • Qualquer espaço confinado dentro de estruturas

Um aspecto alarmante sobre estes insetos é sua capacidade de deslocamento. A partir de seus ninhos subterrâneos, podem se deslocar até 200 metros em busca de alimento. Este comportamento de forrageamento é considerado “cego” – os cupins exploram o ambiente ao redor de forma aleatória, em todas as direções, à procura de celulose, seu principal alimento.

Os cupins subterrâneos preferem ambientes úmidos e sombreados, sendo frequentemente encontrados em solos ricos em matéria orgânica e próximos a fontes de água. Por isso, frequentemente iniciam seus ataques em locais com maior umidade, como banheiros, lavanderias, prumadas de água e áreas próximas a piscinas.

Cupim subterrâneo e estruturas de concreto

 

Apesar de serem conhecidos como “cupins de concreto” em algumas regiões, na realidade estes insetos não se alimentam de concreto. Seu objetivo principal é consumir madeira e outros materiais que contenham celulose. No entanto, aproveitam-se de falhas estruturais, como rachaduras e fendas no concreto, transformando-as em caminhos para alcançar suas fontes de alimento.

Especialmente adaptados ao ambiente urbano, os cupins subterrâneos conseguem penetrar por microfissuras existentes nas edificações, sob azulejos, juntas de dilatação e outras pequenas aberturas. Esta habilidade faz com que sejam particularmente perigosos para construções de alvenaria, pois se desenvolvem em núcleos de acesso através de fundações, tubulações e paredes.

Além dos danos às estruturas de madeira, estes cupins podem:

  • Danificar mantas de impermeabilização
  • Atacar cabos de redes elétricas e telefonia
  • Intensificar problemas de infiltração já existentes

Um fato preocupante é que, segundo especialistas, 34% das edificações paulistanas já apresentam algum tipo de incidência relacionada a cupins subterrâneos, com estimativas superiores a 50% nas regiões litorâneas. Esta prevalência se deve parcialmente à falta de inimigos naturais nos centros urbanos, o que permite que as colônias cresçam e se expandam sem controle.

Como identificar o cupim subterrâneo

 

A infestação por cupins subterrâneos pode passar despercebida por longos períodos, muitas vezes sendo detectada apenas quando danos significativos já ocorreram. Diferentemente dos cupins de madeira seca, que deixam grânulos fecais visíveis, os cupins subterrâneos costumam ser mais discretos em sua atuação.

Existem, porém, alguns sinais característicos que podem indicar sua presença:

  1. Túneis de terra:O indício mais evidente são os pequenos túneis ou cordões de barro construídos em paredes, rodapés, soleiras, muros e estruturas próximas ao solo. Estes túneis protegem os cupins da luz e do contato com o ar enquanto se deslocam.
  2. Madeira danificada:Ao atacar estruturas de madeira, os cupins consomem o interior, deixando apenas uma fina camada superficial. Isso faz com que a madeira pareça normal externamente, mas esteja oca por dentro.
  3. Som oco:Ao bater em madeiras infestadas, é possível perceber um som abafado ou oco, resultado da cavidade criada pelos cupins.
  4. Deformações:Pisos estufados, rodapés deformados e bolhas na pintura podem ser sinais de infestação, já que os cupins se alimentam da madeira por dentro, alterando sua estrutura.
  5. Asas descartadas:Durante o período reprodutivo, os cupins formam enxames e, após o voo nupcial, descartam suas asas. A presença destas asas perto de janelas, portas ou áreas úmidas pode indicar infestação.
  6. Paredes com aspecto “fofo” ou enrugado:Estruturas de madeira pintadas podem apresentar um aspecto incomum devido à atividade dos cupins por baixo da superfície.

O período reprodutivo dos cupins subterrâneos, conhecido como revoada, geralmente ocorre do meio do inverno até o início da primavera. Durante esta fase, os cupins estão mais focados em atividades reprodutivas do que em alimentação, o que pode resultar em menos danos aparentes temporariamente.

Prevenção contra cupim subterrâneo

 

Prevenir uma infestação é sempre mais eficaz e econômico do que combatê-la. Para proteger estruturas contra cupins subterrâneos, algumas medidas são fundamentais:

Controle de umidade:

  • Evite o acúmulo de água no solo próximo às fundações
  • Repare vazamentos em encanamentos e torneiras
  • Mantenha calhas e ralos limpos

Proteção da madeira:

  • Utilize madeiras tratadas com produtos cupinicidas
  • Aplique vernizes ou óleos específicos para proteção
  • Evite o contato direto da madeira com o solo

Inspeções regulares:

  • Verifique a presença de túneis de terra em paredes e estruturas
  • Observe sinais de madeira oca ou esfarelada
  • Inspecione periodicamente rodapés, sótãos e porões

Barreiras físicas e químicas:

  • Instale telas de aço inoxidável ou barreiras de areia em fundações
  • Aplique tratamentos químicos no solo antes de construções
  • Considere a criação de barreiras químicas ao redor da estrutura

Para o tratamento do solo, recomenda-se a aplicação de aproximadamente 5 litros de calda cupinicida por metro linear de perímetro, tanto interno quanto externo da estrutura. Em casos onde o solo está coberto por piso, pode-se furar o mesmo e utilizar trados injetores para tratar o solo abaixo.

Sistemas modernos de iscas também têm se mostrado eficazes no controle destes cupins. Neste método, armadilhas são colocadas ao redor da estrutura e, quando os cupins começam a se alimentar delas, levam um produto que será transportado para a colônia, causando sua eliminação.

É importante ressaltar que o controle de cupins subterrâneos é desafiador e requer conhecimento técnico específico. Por isso, sempre que houver suspeita de infestação, é recomendável consultar uma empresa especializada em controle de pragas. Profissionais capacitados possuem o treinamento necessário para identificar corretamente a espécie presente e aplicar o tratamento mais adequado, seguindo normas de segurança e ambientais.

Cupim Arborícola

 

Os ninhos escuros e imponentes do cupim arborícola (Nasutitermes sp.) são facilmente identificáveis mesmo a distância, destacando-se na copa das árvores como estruturas negras e volumosas. Esta espécie nativa do Brasil representa um importante elemento no ecossistema natural, entretanto, também constitui uma séria ameaça quando invade ambientes urbanos.

Onde vive o cupim arborícola

 

O cupim arborícola, como seu nome sugere, constrói seus ninhos principalmente nas copas das árvores. Estes insetos sociais desenvolvem colônias complexas que podem abrigar desde centenas até milhares de indivíduos. Os cupinzeiros são estruturas volumosas e elaboradas, geralmente localizados na parte superior das árvores, feitos de barro e madeira mastigada.

Diferentemente de outras espécies, o cupim arborícola (Nasutitermes sp.) é originário do Brasil e pode ser encontrado em praticamente todas as regiões do país. Seu habitat preferencial inclui áreas rodeadas por matas, caatingas e cerrados. Para se deslocarem entre o ninho e suas fontes de alimento, estes cupins constroem túneis e galerias que frequentemente partem desde o ninho até o solo.

A principal espécie de cupim arborícola é a Nasutitermes corniger, também citada por alguns autores como Nasutitermes araujoi ou Nasutitermes globiceps. Estes insetos são relativamente pequenos, medindo aproximadamente 3 milímetros de comprimento, com coloração amarronzada. Durante o período reprodutivo, desenvolvem asas de tamanho e forma similares que utilizam para a revoada.

Quanto à alimentação, os cupins arborícolas nutrem-se de madeira morta, geralmente seca e em decomposição. Eles desempenham um papel importante no ecossistema natural, contribuindo para a decomposição de matéria orgânica e a ciclagem de nutrientes na floresta.

Cupim arborícola em áreas urbanas

 

Por mais que seus hábitos sejam predominantemente rurais, o cupim arborícola tem avançado cada vez mais para os centros urbanos. Quando existe proximidade entre árvores infestadas e construções, estes insetos podem facilmente migrar para ambientes internos em busca de novas fontes de alimento.

Um exemplo alarmante deste avanço urbano ocorre em Minas Gerais, onde monumentos históricos estão sendo seriamente danificados por estes insetos silenciosos. Ademais, os cupins arborícolas representam uma grave ameaça ao patrimônio histórico, particularmente a igrejas e casarões coloniais feitos de madeira.

A migração para ambientes urbanos acontece frequentemente por meio de galhos que entram em contato com estruturas das edificações. Uma vez estabelecidos, estes cupins atacam madeiras em geral, tanto em estruturas internas quanto externas, incluindo vigas, pisos, forros e até mesmo móveis.

Apesar de construírem seus ninhos nas árvores, quando infestam construções, sua presença pode ser detectada através de alguns sinais característicos como o famoso “pózinho” deixado pela atividade dos insetos. A espécie é particularmente perigosa porque, mesmo criando seu cupinzeiro em ambientes externos, pode infestar silenciosamente ambientes internos durante longos períodos.

Impactos do cupim arborícola em árvores e construções

 

Os danos causados pelo cupim arborícola são extensos e afetam tanto a vegetação quanto as construções. Nas árvores, estes insetos podem causar enfraquecimento e até mesmo a morte da planta, danificando galhos e comprometendo a absorção de nutrientes. À medida que se alimentam da madeira, enfraquecem a estrutura da árvore, aumentando o risco de queda de galhos e troncos.

Devido ao peso considerável dos cupinzeiros, muitas vezes os troncos das árvores infestadas acabam cedendo, o que pode resultar em acidentes graves como quedas sobre residências ou redes de eletricidade. Além disso, algumas plantas epífitas, como as bromélias, também têm seu crescimento prejudicado pelo enfraquecimento dos galhos causado pela infestação.

No ambiente construído, os cupins arborícolas causam danos significativos ao madeiramento das casas. Os impactos incluem:

  • Deterioração de estruturas de telhados e vigas
  • Danificação de pisos e forros de madeira
  • Ataque a móveis e objetos de madeira
  • Prejuízos em portas, janelas e batentes

Estes cupins são particularmente problemáticos por serem pragas terríveis para o reflorestamento e cultivo de eucalipto. Quando encontram condições favoráveis, proliferam-se rapidamente em um ou mais cômodos de residências, comércios e empresas.

O tratamento contra o cupim arborícola requer técnicas específicas e deve ser realizado por profissionais especializados. Por construírem seus ninhos em locais de difícil acesso, como copas de árvores, o combate a esta espécie exige conhecimento técnico e equipamentos adequados. O método mais comum envolve a aplicação de calda cupinicida na raiz da árvore infestada, que é absorvida pela vegetação e leva à eliminação da colônia.

Para prevenir infestações, algumas medidas são recomendadas, como a utilização de madeira tratada, a retirada de entulhos que contenham madeira, o planejamento adequado da poda de árvores para evitar ferimentos, além da remoção de árvores mortas e em decomposição das proximidades. Sobretudo, nunca se deve tentar eliminar um cupinzeiro arborícola sem o devido treinamento, pois subir em copas de árvores para este fim representa sério risco à segurança.

Como os danos causados por estes cupins geralmente são irreversíveis, comprometendo não apenas as estruturas individuais, mas potencialmente todo o ecossistema do ambiente, o investimento em medidas preventivas e controle especializado torna-se fundamental para garantir a longevidade tanto das árvores quanto das construções.

Brocas de Madeira (Confundidas com Cupins)

 

Frequentemente confundidas com os cupins, as brocas de madeira representam outro tipo de praga que ameaça estruturas e móveis em residências e edifícios. Apesar da semelhança superficial nos danos causados, estes insetos possuem características, comportamentos e métodos de controle bastante distintos, sendo fundamental conhecê-los adequadamente para combatê-los com eficácia.

O que são brocas de madeira

 

As brocas de madeira são pequenos besouros pertencentes à Ordem Coleoptera, principalmente das famílias Anobiidae, Bostrichidae, Curculionidae e Lyctidae. De coloração geralmente marrom, preta ou parda, estes insetos podem variar de tamanho desde menos de 1mm até 200mm. Ao contrário dos cupins, que são insetos sociais, as brocas não formam colônias organizadas, vivendo de maneira independente umas das outras, mesmo quando várias ocupam o mesmo local.

O ciclo de vida destes besouros compreende quatro estágios distintos: ovo, larva, pupa e adulto. As fêmeas depositam seus ovos em frestas existentes na madeira, e após a eclosão, as larvas iniciam seu processo destrutivo. Esta fase larval é a mais duradoura e principal responsável pelos danos, podendo se estender por meses ou anos, enquanto as larvas abrem galerias pela madeira até completarem seu desenvolvimento.

Surpreendentemente, algumas espécies de brocas adultas vivem apenas um dia em sua forma final, período dedicado exclusivamente ao acasalamento e à deposição de ovos. Quando um adulto emerge da madeira, formando o furo característico, o dano interno já está consumado e, geralmente, é irreversível.

Diferenças entre brocas e cupins

 

Embora ambos os insetos utilizem a madeira como alimento e possam causar danos estruturais significativos, existem diferenças fundamentais entre brocas e cupins:

Organização social: Os cupins vivem em colônias altamente organizadas com divisão de trabalho entre castas (rainhas, reis, operários e soldados). Por outro lado, as brocas não são insetos sociais – cada indivíduo opera de forma totalmente independente, sem formação de colônias estruturadas.

Aparência física: As brocas possuem mandíbulas mais fortes e geralmente são maiores que os cupins. Enquanto os cupins apresentam corpo cilíndrico de coloração clara, as brocas adultas são pequenos besouros escuros com corpo alongado e antenas distintas.

Padrão de destruição: Os cupins constroem galerias limpas na madeira, enquanto as brocas mantêm suas galerias sujas, com acúmulo de serragem e excrementos.

Resíduos característicos: A diferença mais marcante está na natureza dos resíduos deixados. Os cupins de madeira seca deixam pequenos grânulos fecais do tamanho de grãos de areia, com a mesma coloração da madeira atacada. Já as brocas produzem um pó fino como talco, resultado da madeira completamente corroída.

Ciclo de vida: Após a fase larval, as brocas se transformam em besouros adultos e voam para outros locais, criando um novo ciclo, enquanto os cupins mantêm sua colônia no mesmo local.

Como identificar brocas de madeira

 

A identificação correta é fundamental para o controle eficaz destas pragas. Alguns sinais característicos da presença de brocas incluem:

  • Pó fino como talco: O indício mais evidente é o acúmulo de um pó muito fino, semelhante a serragem ou talco, geralmente encontrado sob ou próximo às peças de madeira infestadas.
  • Orifícios de saída: A presença de pequenos furos redondos na superfície da madeira indica onde os adultos emergiram após completarem seu desenvolvimento.
  • Som oco ao bater na madeira: Madeiras atacadas por brocas frequentemente soam ocas quando golpeadas levemente.
  • Madeira esfarelada: As brocas literalmente esfarelam a madeira ao se alimentarem, diferentemente dos cupins que deixam a madeira com aparência mais intacta externamente.

Para verificar se a infestação está ativa, pode-se colocar um pedaço de papel sobre a peça de madeira e observar o surgimento de novos furos ou acúmulo de pó. Além disso, a inspeção regular dos móveis e estruturas de madeira, especialmente nas junções e fendas, pode ajudar a detectar precocemente a presença destes insetos.

Entretanto, é importante ressaltar que o controle das brocas requer conhecimento técnico específico. Ao contrário da crença popular, injetar produtos pelos orifícios visíveis geralmente não é eficaz, uma vez que quando o furo aparece, o inseto já abandonou aquele local. Por isso, ao menor sinal de infestação, recomenda-se consultar profissionais especializados que poderão indicar o tratamento mais adequado para cada situação.

Cupim de Concreto (Variante do Subterrâneo)

 

Muitas pessoas ficam surpresas ao descobrir que existe uma variante de cupim capaz de se infiltrar através do concreto. Na verdade, o chamado “cupim de concreto” não é uma espécie separada, mas sim uma denominação popular para o cupim subterrâneo (Coptotermes gestroi) quando este se adapta ao ambiente urbano.

O que é o cupim de concreto

 

Contrariamente ao que seu nome sugere, o cupim de concreto não se alimenta de concreto. Este é um mito bastante difundido, porém incorreto. Estes insetos aproveitam-se de falhas estruturais, como rachaduras e fendas no concreto, transformando-as em caminhos para alcançar seu verdadeiro objetivo: a madeira e outros materiais que contenham celulose.

O cupim de concreto é assim chamado pela sua incrível habilidade de se infiltrar em pequenas rachaduras nas estruturas de concreto, tanto em construções em andamento quanto em obras já finalizadas. Apesar de seu tamanho diminuto, estes insetos possuem uma força impressionante para expandir as fendas existentes, alargando-as para permitir a passagem da colônia.

Cupim de concreto em fundações e paredes

 

As construções de alvenaria são os alvos preferidos deste tipo de cupim. Eles desenvolvem seus ninhos através de núcleos de acesso por meio das fundações, tubulações, paredes e outras estruturas. Um dado alarmante indica que 34% das edificações paulistanas já apresentam algum tipo de incidência relacionada a estes cupins, com estimativas superiores a 50% nas regiões litorâneas.

Quando se infiltram em edificações, estes cupins constroem túneis marrons que se estendem sobre paredes, vigas e colunas, dando a impressão de estarem destruindo tudo pela frente. Além disso, estes insetos produzem uma substância ácida que, combinada com restos de fezes e saliva, causa danos significativos ao cabeamento elétrico, adicionando o risco de curtos-circuitos à lista de problemas.

Como prevenir o cupim de concreto

 

A prevenção é sempre a melhor estratégia para evitar os danos causados por estes insetos. Algumas medidas essenciais incluem:

  • Aplicar cupinicida líquido diretamente nas madeiras da estrutura
  • Criar barreiras químicas através de furos de aproximadamente 30 centímetros ao redor da edificação
  • Utilizar produtos em pó específicos para proteger fiação elétrica, internet e telefonia
  • Tratar a madeira com vernizes e outros materiais que formem uma camada protetora

Quando encontrar sinais de infestação, como túneis de terra, paredes onduladas ou danos visíveis no gesso, evite aplicar inseticidas diretamente sobre os insetos. Isso pode prejudicar o tratamento correto, perdendo a oportunidade de identificar a espécie e aplicar o método de controle mais adequado.

Para estruturas já infestadas, é fundamental consultar profissionais especializados, pois o controle destes cupins é particularmente desafiador devido à capacidade das colônias de se dividirem, permitindo que uma parte continue seu trabalho destrutivo enquanto outra está sendo tratada.

Conclusão

 

Portanto, conhecer os diferentes tipos de cupins é essencial para proteger nossas residências e construções. Os cupins de madeira seca vivem dentro da própria madeira que consomem, deixando pequenos grânulos como sinal de sua presença. Já os cupins subterrâneos, considerados os mais agressivos, constroem túneis e galerias extensas, causando danos estruturais significativos. Os cupins arborícolas, apesar de habitarem principalmente árvores, também representam ameaça quando migram para ambientes urbanos. Ademais, precisamos diferenciar corretamente cupins de brocas, pois cada praga exige um tratamento específico.

Sem dúvida, a prevenção é o método mais eficaz contra infestações. Reduzir a umidade nas estruturas, utilizar madeira tratada e realizar inspeções regulares são medidas fundamentais para evitar prejuízos. O combate a estes insetos representa um desafio considerável, especialmente porque eles geralmente são detectados apenas quando os danos já estão avançados.

Uma vez identificada a presença de cupins, recomenda-se buscar ajuda profissional imediatamente. Especialistas em controle de pragas possuem o conhecimento técnico necessário para identificar corretamente a espécie e aplicar o tratamento mais adequado. Assim, protegemos não apenas nossas casas, mas também evitamos que pequenas infestações se transformem em problemas estruturais sérios e custosos.

FAQs

1. Quais são os sinais de infestação por cupins? Os principais sinais incluem pequenos orifícios na madeira, acúmulo de resíduos semelhantes a serragem, som oco ao bater em estruturas de madeira e presença de asas descartadas próximo a portas e janelas.

2. Como prevenir uma infestação de cupins? Para prevenir cupins, mantenha a madeira seca, use madeira tratada em construções, faça inspeções regulares, controle a umidade e evite o contato direto da madeira com o solo. Barreiras químicas e físicas também podem ser eficazes.

3. Qual é a diferença entre cupins e brocas de madeira? Cupins são insetos sociais que vivem em colônias, enquanto brocas são besouros que agem individualmente. Os cupins deixam túneis limpos e grânulos fecais, já as brocas produzem um pó fino como talco e fazem orifícios circulares na madeira.

4. Os cupins podem danificar estruturas de concreto? Os cupins não se alimentam de concreto, mas podem aproveitar rachaduras e fissuras para acessar madeira e outros materiais celulósicos dentro das estruturas. Eles podem ampliar essas aberturas, causando danos indiretos ao concreto.

5. Quando devo chamar um profissional para controle de cupins? É recomendável chamar um profissional assim que notar sinais de infestação, como túneis de terra, danos visíveis na madeira ou acúmulo de resíduos. O controle de cupins requer conhecimento técnico específico e equipamentos adequados para ser eficaz.

Fique por dentro de todas as novidades! Siga-nos no Instagram  – TwitterFacebook para conteúdos exclusivos e atualizações em tempo real!

Compartilhe

Quais São os Tipos Mais Comuns de Cupins?

Share on whatsapp
WhatsApp
Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn

Mais dicas

Exploramos uma ampla gama de pragas comuns, incluindo formigas, baratas, mosquitos, ratos e camundongos, fornecendo informações sobre prevenção, identificação de infestações e técnicas de controle eficazes.

As Pulgas Sobrevivem Sem Um Hospedeiro? O Guia Científico Sob...

Saiba como as pulgas sobrevivem sem um hospedeiro e conheça as melhores estratégias para eliminar esses parasitas persistentes do seu ambiente.

As Baratas Transmitem Doenças? O Que a Ciência Comprova em 2025

Saiba se as baratas transmitem doenças, como salmonelose e hepatite A, e entenda os riscos e prevenções para proteger sua saúde e a de sua família.

Como Identificar Sinais de Escorpiões em Jardins? Guia Defini...

Aprenda a identificar sinais de escorpiões em jardins e proteja sua casa. Descubra dicas eficazes e mantenha seu espaço seguro. Clique para saber mais!

Os Carunchos São Prejudiciais à Saúde? O Guia Definitivo Sobr...

Saiba se os carunchos são prejudiciais à saúde e como evitá-los. Descubra tudo o que você precisa saber sobre os impactos dos carunchos na saúde. Clique para mais info...

Como Identificar Sinais de Morcegos em Edifícios? Guia Prátic...

Como Identificar Sinais de Morcegos em Edifícios? Descubra como detectar a presença de morcegos em sua propriedade com dicas práticas e conselhos de especialistas. Man...

Como Prevenir a Entrada de Aranhas? O Guia Definitivo que Fun...

Descubra dicas práticas e eficazes sobre Como Prevenir a Entrada de Aranhas em sua casa. Aprenda métodos simples para manter esses indesejados visitantes longe. Clique...

Atendimento por WhatsApp
Anuncie aqui
Parcerias
Atendimento por WhatsApp
Anuncie aqui
Parcerias

Mundo das pragas

Copyright © 2023

Este site utiliza cookies para garantir que você tenha a melhor experiência. Ao clicar em 'ok" e continuar navegando, você concorda com a nossa política de privacidade