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O Que Comem as Aranhas Domésticas? A Resposta Está na Alimentação Delas

Curioso sobre a dieta das aranhas domésticas? Descubra agora o que elas comem e como isso afeta sua casa. Clique para saber mais!

O Que Comem as Aranhas Domésticas

As aranhas são um dos animais mais fascinantes que encontramos em nossas casas, com mais de 48.000 espécies conhecidas no mundo e aproximadamente 4.500 registradas somente no Brasil. Apesar de muitas pessoas temerem esses pequenos artrópodes, quase 90% das aranhas que aparecem dentro de casa não representam perigo real para os humanos.

Em nosso dia a dia, observamos essas aranhas comuns em casas caçando principalmente insetos como moscas, mosquitos, gafanhotos e baratas. No entanto, algumas espécies maiores podem surpreender ao se alimentar de vertebrados como sapos, pássaros e até filhotes de ratos recém-nascidos. Embora a maioria das aranhas seja venenosa, apenas três gêneros no Brasil são considerados de importância médica. Na verdade, esses animais desempenham um papel ecológico fundamental, ajudando a controlar a população de insetos indesejados em nossos lares.

Neste artigo, vamos descobrir exatamente o que as aranhas domésticas comem, como funciona seu incrível sistema digestivo (que transforma presas em líquido!) e quais são as diferenças alimentares entre as diversas espécies. Além disso, se você tem interesse em aranhas de estimação, explicaremos tudo sobre sua alimentação adequada.

O que as aranhas domésticas realmente comem

 

Quando pensamos em aranhas domésticas, é importante entender que esses pequenos predadores possuem dietas específicas e técnicas de caça fascinantes. Vamos conhecer melhor o cardápio desses artrópodes que, apesar de temidos, são aliados no controle de pragas em nossas casas.

Insetos mais comuns na dieta

 

As aranhas domésticas são predadoras naturais que se alimentam principalmente de insetos. Seu cardápio preferido inclui moscas, mosquitos, baratas, formigas, traças e pequenos besouros. Esses insetos são abundantes em ambientes domésticos, tornando-os alvos fáceis e frequentes.

A presença desses pequenos predadores em nossas casas pode ser bastante benéfica, pois eles ajudam a controlar a população de insetos indesejados, funcionando como “limpadores naturais” dos ambientes onde habitam. Além disso, várias espécies de aranhas também se alimentam de outros aracnídeos menores, demonstrando uma cadeia alimentar complexa mesmo dentro desse grupo.

Casos raros de vertebrados como alimento

 

Embora incomum, algumas espécies de aranhas maiores conseguem se alimentar de pequenos vertebrados. Caranguejeiras e outras aranhas de maior porte podem capturar e consumir sapos, pequenos pássaros, lagartos e até filhotes de ratos recém-nascidos.

Um exemplo notável é a aranha-golias, nativa da região amazônica brasileira, que tem capacidade de devorar um pássaro inteiro e até mesmo morcegos. Esse comportamento demonstra a impressionante adaptabilidade das aranhas na busca por alimento.

Diferenças entre espécies caçadoras e tecedeiras

 

As aranhas possuem duas estratégias principais para obter alimento: caça ativa ou construção de armadilhas com teias. As espécies caçadoras, como as aranhas-papa-moscas (Menemerus bivittatus) e a aranha chata das paredes (Heteropoda venatoria), possuem visão aguçada ou sentido de tato bem desenvolvido, permitindo a identificação e perseguição de presas.

Por outro lado, as tecelãs, como a aranha-de-canto-de-parede (Nesticodes rufipes) e a aranha doméstica comum (Tegenaria domestica), constroem teias elaboradas que funcionam como armadilhas para insetos voadores. A estrutura dessas teias varia conforme a espécie e sua localização:

  • Teias horizontais: capturam insetos que voam da vegetação rasteira para cima
  • Teias verticais: interceptam insetos que voam na horizontal

Algumas aranhas, como a aranha-marrom, são exceções entre as peçonhentas, pois produzem teias irregulares semelhantes a chumaços de algodão.

Como funciona a digestão das aranhas

 

“Em geral, para se alimentar, elas colocam sucos digestivos em suas presas e, posteriormente, absorvem o caldo que se forma.” — Brasil Escola (Equipe de Biólogos e Educadores), Equipe editorial especializada em biologia e ciências naturais

O processo digestivo das aranhas é um dos mais fascinantes do reino animal, representando uma adaptação única que permite a esses predadores consumir presas muitas vezes maiores que eles próprios.

Digestão externa com enzimas

 

Diferentemente dos humanos, as aranhas realizam grande parte da digestão fora do corpo, num processo chamado digestão extracelular. Primeiramente, após imobilizar a presa com seda ou veneno, elas injetam enzimas digestivas poderosas diretamente nos tecidos da vítima. Estas enzimas são produzidas no intestino médio e são regurgitadas sobre a presa, iniciando a quebra das moléculas complexas.

O conjunto de enzimas é impressionante: inclui peptidases (que quebram proteínas), carboidrases (que degradam açúcares), lipases (que decompõem gorduras) e até mesmo quitinases específicas para dissolver o exoesqueleto dos insetos. Curiosamente, pesquisadores do Instituto Butantan identificaram a esfingomielinase D, antes considerada exclusiva dos venenos, também no fluido digestivo das aranhas, sugerindo uma origem evolutiva comum entre enzimas digestivas e toxinas.

Transformação do alimento em líquido

 

Após a injeção das enzimas, ocorre a transformação completa dos tecidos da presa em uma substância líquida. Este processo é necessário porque as aranhas possuem um canal intestinal extremamente estreito, que funciona como um filtro, permitindo apenas a passagem de alimentos em estado líquido.

O estômago das aranhas, localizado no cefalotórax, atua como uma bomba, sugando o “caldo nutritivo” resultante da digestão externa. Posteriormente, o alimento passa pelo sistema digestivo completo, onde ocorre a digestão intracelular, aproveitando ao máximo os nutrientes. Os restos não digeríveis, como exoesqueletos e asas, são descartados.

Tempo e frequência de alimentação

 

O processo completo de alimentação pode levar algumas horas, dependendo do tamanho da presa. Contudo, a frequência alimentar varia significativamente entre espécies e fases de vida. Filhotes precisam se alimentar com mais regularidade, geralmente uma ou duas vezes por semana, enquanto aranhas adultas podem passar até duas semanas entre refeições.

Algumas espécies, como as tarântulas adultas, conseguem ficar até um mês sem se alimentar após uma refeição substancial. Durante períodos específicos, como a troca de pele (muda), as aranhas param de comer completamente. Esta adaptação permite que esses predadores sobrevivam longos períodos com pouco alimento disponível.

A anatomia das aranhas e sua relação com a alimentação

 

Para compreender como as aranhas se alimentam, precisamos examinar três estruturas essenciais em sua anatomia: os pedipalpos, as quelíceras e as fiandeiras. Cada uma desempenha um papel fundamental no processo de captura e consumo das presas.

Pedipalpos: função sensorial e de manipulação

 

Os pedipalpos são o segundo par de apêndices articulados localizados no cefalotórax das aranhas. Semelhantes a pequenas pernas, funcionam como verdadeiras mãos para esses aracnídeos, auxiliando na manipulação precisa do alimento. Além disso, possuem função sensorial importante, atuando como órgãos gustativos que ajudam a aranha a “provar” seu ambiente.

Durante a alimentação, as coxas dos pedipalpos (chamadas de enditos ou maxilas) participam ativamente do processo de trituração do alimento. As seções superiores contêm cerdas especializadas que filtram eficientemente as partículas sólidas, permitindo que apenas o alimento liquefeito seja ingerido.

Quelíceras: captura e injeção de veneno

 

As quelíceras são estruturas afiadas localizadas na parte frontal do cefalotórax, sendo o primeiro par de apêndices das aranhas. Em formato de gancho ou pinça, estas estruturas são equipadas com glândulas de veneno, formando um mecanismo semelhante a uma seringa natural.

Quando a aranha captura uma presa, utiliza as quelíceras para perfurá-la e injetar seu veneno paralisante. Ao mesmo tempo, libera enzimas digestivas sobre a vítima, iniciando a digestão externa já mencionada anteriormente. Este processo é fundamental para as aranhas, pois não possuem estruturas que funcionem diretamente como maxilas.

Fiandeiras: produção de teia para caça

 

Localizadas no abdômen, as fiandeiras são órgãos especializados conectados a glândulas que produzem seda, um material extremamente resistente composto por proteínas fibrosas. Cada aranha possui geralmente dois ou três pares dessas estruturas, capazes de produzir diferentes tipos de seda.

Através de minúsculos tubos chamados fúsulas, as aranhas controlam precisamente a grossura e velocidade da seda expelida. Esta versatilidade permite a construção de teias eficientes para captura de presas, onde cada fio pode ter propriedades específicas – desde os estruturais até os adesivos que imobilizam insetos.

Aranhas de estimação: o que oferecer e com que frequência

 

“A aranha de estimação costuma comer animais como grilos, baratas, tenébrios, gafanhotos e até ratos recém-nascidos.” — Petz (Equipe de especialistas em animais exóticos), Equipe editorial de uma das maiores redes de pet shops do Brasil

Criar tarântulas como animais de estimação tem se tornado uma prática cada vez mais comum entre os entusiastas de aracnídeos. Contudo, garantir a [alimentação adequada desses fascinantes invertebrados](https://mundodaspragas.com.br/caramujo/o-que-os-caramujos-comem-descubra-a-dieta-e-os-habitos-alimentares-destes-invertebrados/) requer conhecimentos específicos para manter sua saúde e longevidade.

Alimentos ideais para tarântulas

 

As tarântulas são carnívoras e, em cativeiro, necessitam de uma dieta composta principalmente por insetos vivos. Os alimentos mais recomendados incluem grilos, baratas, tenébrios (larvas de farinha), gafanhotos e, para espécies maiores, até mesmo ratos recém-nascidos. É importante que o tamanho da presa seja adequado — idealmente, não deve ultrapassar metade do comprimento da perna da tarântula ou ser maior que seu corpo.

Além disso, é fundamental garantir que os insetos oferecidos estejam bem alimentados. Grilos, por exemplo, podem receber uma dieta de aveia seca ou ração específica com suplementos para insetos, além de vegetais como cenoura para hidratação. Essa prática, conhecida como “gut-loading”, assegura que a tarântula receba todos os nutrientes necessários por meio de suas presas.

Frequência de alimentação em adultos e filhotes

 

A frequência ideal de alimentação varia conforme a idade e o tamanho da tarântula. Exemplares adultos devem ser alimentados aproximadamente duas vezes por semana, enquanto algumas espécies conseguem ficar até um mês sem comer após uma refeição substancial. Por outro lado, filhotes (também chamados de “lings”) necessitam de alimentação mais frequente, geralmente uma vez por dia ou a cada dois dias.

Durante o desenvolvimento, tarântulas jovens podem receber até mesmo insetos mortos, especialmente se os vivos forem muito grandes — neste caso, podem ser cortados em partes menores. Recomenda-se estabelecer uma tabela nutricional para monitorar a alimentação de sua aranha, registrando os alimentos mais nutritivos e suas necessidades específicas.

Cuidados durante o período de muda

 

Durante a muda de exoesqueleto (ecdise), as tarântulas ficam extremamente vulneráveis. Este período pode ser identificado quando a aranha para de se alimentar e, posteriormente, deita-se com a barriga virada para cima. Jamais ofereça alimento durante este processo, pois mesmo um pequeno grilo pode ferir gravemente a aranha.

Após a muda completa, a tarântula permanecerá imóvel por algum tempo antes de se levantar. O novo exoesqueleto estará macio e precisará endurecer, assim como suas presas (quelíceras). Geralmente, deve-se esperar de 5 a 7 dias após a muda para retomar a alimentação. Quando o animal estiver pronto, atacará sua presa com vigor renovado.

Conclusão

 

Portanto, as aranhas domésticas desempenham um papel fundamental no controle natural de pragas em nossas casas. Essas pequenas predadoras, com seu impressionante sistema digestivo que transforma presas inteiras em líquido nutritivo, representam aliados importantes na redução de insetos indesejados. Embora muitas pessoas sintam medo desses artrópodes, agora sabemos que aproximadamente 90% das espécies encontradas dentro de casa não oferecem perigo real para humanos.

Sem dúvida, a diversidade de estratégias de caça entre aranhas tecedeiras e caçadoras demonstra a incrível adaptabilidade evolutiva desses animais. As primeiras utilizam suas teias como armadilhas sofisticadas, enquanto as segundas contam com visão aguçada e rápidos movimentos para capturar suas presas. A anatomia especializada dessas criaturas, com pedipalpos sensoriais, quelíceras injetoras e fiandeiras produtoras de seda, forma um conjunto perfeito para sua sobrevivência.

Para os entusiastas que mantêm tarântulas como animais de estimação, os conhecimentos sobre alimentação adequada são essenciais. A dieta baseada em insetos vivos como grilos e tenébrios deve ser adaptada conforme a idade e tamanho do animal, lembrando sempre dos cuidados especiais durante o período de muda do exoesqueleto.

Consequentemente, quanto mais entendemos sobre esses fascinantes artrópodes, menor se torna nosso receio infundado. As aranhas continuarão exercendo seu papel ecológico silencioso, mantendo o equilíbrio dos ecossistemas domésticos e contribuindo para um ambiente com menos pragas indesejadas. Afinal, esses pequenos predadores de oito pernas merecem nossa admiração pela sofisticação de seus métodos de caça e alimentação que evoluíram ao longo de milhões de anos.

FAQs

1. As aranhas domésticas são perigosas para os humanos? A grande maioria das aranhas encontradas em residências não representa perigo real para os humanos. Aproximadamente 90% das espécies domésticas são inofensivas e desempenham um papel importante no controle de pragas.

2. Qual é a dieta principal das aranhas domésticas? As aranhas domésticas se alimentam principalmente de insetos como moscas, mosquitos, baratas, formigas e pequenos besouros. Elas atuam como predadores naturais, ajudando a controlar a população desses insetos em nossas casas.

3. Como as aranhas digerem suas presas? As aranhas têm um processo de digestão único. Elas injetam enzimas digestivas na presa, transformando-a em um líquido que podem sugar. Esse processo é chamado de digestão externa e permite que as aranhas consumam presas maiores que elas próprias.

4. Com que frequência as aranhas de estimação devem ser alimentadas? A frequência de alimentação varia conforme a idade e o tamanho da aranha. Adultos geralmente são alimentados duas vezes por semana, enquanto filhotes podem precisar de alimento diariamente. Algumas espécies adultas podem ficar até um mês sem comer após uma refeição substancial.

5. Quais são os alimentos recomendados para tarântulas de estimação? Para tarântulas em cativeiro, recomenda-se uma dieta baseada em insetos vivos como grilos, baratas, tenébrios e gafanhotos. O tamanho da presa deve ser adequado, não ultrapassando metade do comprimento da perna da tarântula. Para espécies maiores, até mesmo ratos recém-nascidos podem ser oferecidos.

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